terça-feira, 28 de dezembro de 2010

CORTAR O TEMPO

Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.
(Carlos Drummond de Andrade)

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

BORA FABITO!!!


Você é uma pessoa linda, que foi chegando aos poucos na minha vida, e quando vi já tinha tomado uma grande parte de mim, juntos vivemos momentos maravilhosos de uma fase marcante. Talvez estas palavras sejam insuficientes pra expressar toda a minha admiração, meu AMOR, minha AMIZADE e todo o meu respeito por você MANINHO.
Gostaria que soubesse que você é uma das pessoas mais importantes pra mim, daquelas poucas especiais de um jeito especial sabe? Que torço muito pela tua felicidade, que essa nova fase da sua vida seja regada de perseverança, esforço, trabalho, alegria, confiança e fé, que você acredite que pode ir sempre além do que espera.
Obrigada por tudo, pelos maravilhosos momentos compartilhados, conversas, apoio, carinho, consideração e respeito. Muita saudade de ter sempre por perto, mas a distância não é nada comparada a grandeza de todas as coisas... afinal os  verdadeiros sentimentos ficam dentro de nós e jamais são arrancados!
Boa sorte Maninho, que Deus te abençõe hoje e sempre! Aquela música que lembro de você.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Amigos loucos e sérios!


Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade.
Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Louco que senta e espera a chegada da lua cheia.
Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Pena, não tenho nem de mim mesmo, e risada, só ofereço ao acaso.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou, pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.